Atualmente, em cenário de pandemia de Covid-19, algumas das queixas mais comuns no atendimento nutricional são a compulsão alimentar e o desequilíbrio na ingestão de alimentos.
Certos fatores, como o tédio e o estresse, por si só, já justificam (e muito) essa desordem. Além deles, outros elementos se somam a esse cenário e agravam a situação.
Atitudes muito simples e comuns no dia a dia interferem diretamente no apetite. Muitos deles são triviais, e podem ser identificados – e tratados. Veja quais:
Baixa ingestão de água ao longo do dia
A água ajuda a manter a saciedade, principalmente quando associada à ingestão de fibras. O baixo consumo de água pode aumentar a sensação de fome;
Pouca ou nenhuma ingestão de fibras
Fibras pertencem ao grupo dos carboidratos. Quem decide erradicar esse macronutriente da dieta acaba pecando na sua ingestão. O prejuízo disso está diretamente ligado ao funcionamento do intestino e também na saciedade. Tratam-de de nutrientes diretamente relacionados ao emagrecimento;
Estresse descontrolado
O estresse induz as pessoas a buscarem alimentos que as façam sentir sensação de prazer e, normalmente, são justamente os ultrapalatáveis e calóricos, de baixa qualidade nutricional, e que não irão promover saciedade;
Sedentarismo
Indivíduos sedentários possuem, normalmente, baixa reserva de massa muscular, e isso interfere diretamente no seu metabolismo. Para aumentar a taxa metabólica, facilitando o emagrecimento e a manutenção do peso, é necessário estar com a composição muscular em dia – e aí está a importância da atividade física, incluindo a musculação.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica
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